segunda-feira, 27 de março de 2017
Ciclo da vida destes três cavalos
- Um dos primeiros animais domésticos a ser melhorado pelo homem foi o cavalo. Naturalmente, essa aproximação com o homem foi a causa decisiva do seu triunfo na perpetuação de sua espécie sobre a terra. O homem, estudando melhor os animais, irá tratá-lo com mais amor e carinho, não o maltratando, principalmente os cavalos, que nos prestam inestimável serviços. Saiba um pouco do seu ciclo de vida e aprenda a respeitar cada etapa dela.
- O período médio de prenhez da égua é de 11 meses. Meia hora depois de nascido, o potro ou poldro está de pé e se aconchegando à mãe para a primeira mamada. Uma vez em pé, embora incerto das pernas, ele já é capaz de acompanhar a mãe. As éguas alcançam a puberdade entre 15 e 25 meses, podendo procriar com dois a três anos, embora quatro sejam mais aceitáveis. Os machos, muitas vezes, são sexualmente potentes já com um ano de idade; contudo, na domesticidade, não são usados como reprodutores antes dos três ou quatro anos. Maduro aos cinco ou seis, um cavalo pode viver 20, 30 anos e até mais. Eu particularmente conheci um cavalo que morreu com 40 anos e de fome, por não ter mais dentes.
Primeiros Ano de Vida
- O jovem poldra tem pernas compridas demais para o corpo, o que é uma defesa natural contra predadores quando no estado selvagem. Com seis semanas, já é capaz de se alimentar. Com dois meses perde seus pêlos de “criança”, fartos e macios; na domesticidade, é desmamado entre quatro meses e meio e seis meses de idade.
Adolescência
- Aos doze meses, o cavalinho tem certos pontos desordenados; mas seu arcabouço começa a encher-se, processo que continuará até a maturidade – momento em que o ponto mais alto da garupa se alinha com a cernelha. Até esse momento, a cernelha é consideravelmente mais alta. O cavalo cresce na frente, estágio por estágio, à medida em que envelhece. Os últimos pontos de crescimento nele são as apófises, as placas de crescimento nas extremidades dos compridos ossos das pernas. Até que elas se fechem, a perna não é capaz de aguentar os efeitos do trabalho, sobretudo quando precisa suportar peso; há o risco de que fique prejudicada ou se deforme. A epífise da extremidade do osso metacarpiano, acima da junta de quartela, fecha normalmente entre nove e 12 meses. Mas a que fica no fim do rádio, imediatamente acima do joelho, não fecha até que o animal tenha de dois anos a dois anos e meio.
Meia-Idade
- Na meia-idade (de 5 a 10 anos), o corpo está formado, e a esta altura, todos os órgãos internos estão bem desenvolvidos. As proporções físicas estão estabelecidas. Num cavalo bem-feito, o comprimento de pescoço terá uma vez e meia a distância que medeia o alto da cabeça e o lábio inferior, medida na frente da face. Nesse estágio do seu desenvolvimento, deve estar no auge da sua potencialidade, desde que o treinamento a que foi submetido, e que deve ter começado cedo, se tenha dirigido para a formação de uma musculatura correta.
Idade Avançada
- As articulações podem inchar e a circulação costuma ser menos evidente nos membros. Algumas vezes, os olhos ficam encovados e o dorso mais arqueado que o normal. Os dentes, geralmente, se gastam com a idade, dificultando a mastigação. O processo digestivo também fica comprometido, não sendo nada fácil manter o cavalo em uma condição saudável.
Descrição do cavalo Garrano
- É considerado um cavalo rústico, de montanha e não da planície, e assim seu passo é muito firme sobre terrenos acidentados e ter os cascos muito fortes. Também resulta muito resistente às intempéries e à falta de alimento.
- A sua cor é castanho, as suas crinas e rabada de cor preta. O seu tamanho não ultrapassa 1,35 m.
- Além de animal de tiro também tem aptidão para sela.
- O facto de ter sido criado em regime extensivo (em liberdade) permitiu a manutenção de todas as suas características genotípicas, fisiológicas e psíquicas, permitindo simultaneamente a actuação de uma forte selecção natural.
Texto: https://pt.wikipedia.org
Características do cavalo Lusitano
Altura:
- Média ao garrote, medida com hipómetro, aos 6 anos: fêmeas 1,55m Machos 1,60m.
- As mais frequentes são a ruça e a castanha, em todos os seus matizes.
Temperamento:
- Nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.
Andamento:
- Ágeis e elevados, projectando-se para diante, suaves, e de grande comodidade para o cavaleiro.
Aptidão:
- Tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios de Gineta (combate, caça, toureio, maneio de gado, etc).
Cabeça:
- Bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimentos médio, finas, delgadas e expressivas.
Pescoço:
- De comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote sem depressão acentuada.
Garrote:
- Bem destacado e extenso, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevado que a garupa. Nos machos inteiros fica afogado em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.
Peitoral:
- De amplitude média, profundo e musculoso.
Costado:
- Bem desenvolvido, extenso e profundo, costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
Espáduas:
- Compridas, obliquas e bem musculadas.
Dorso:
- Bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.
Rim:
- Curto, largo, musculoso, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa, com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmónica.
Garupa:
- Forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmónico, e pontas das ancas pouco evidentes, conferindo à garupa uma secção transversal elíptica. Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
Membros:
- Braço bem musculado, harmoniosamente inclinado. Antebraço bem aprumado e musculado. Joelho seco e largo. Canelas sobre o comprido, secas e com tendões bem destacados. Boletos secos, relativamente volumosos, e quase sem machinhos. Quartelas relativamente compridas e oblíquas. Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente. Nádega curta e convexa. Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo que a rótula se situa na vertical da ponta da anca. Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega. Curvilhão largo, forte e seco. Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.
sábado, 25 de março de 2017
Características do cavalo Sorraia
Segundo estudos efectuados pelo Dr. Ruy d'Andrade, o fenótipo da raça possui as seguintes características:
Fig.1
Texto: https://pt.wikipedia.org
Imagem: https://pt.wikipedia.org
terça-feira, 21 de março de 2017
A alimentação do cavalo Lusitano
- A quantidade de alimento consumido varia de acordo com o trabalho e a fase de desenvolvimento do animal. Os cavalos adultos que não fazem exercícios mais rigorosos e não trabalham não precisam de ração e devem comer cerca de 1,5% de seu peso em feno. Portanto, um animal de 500 kg que viva nessas condições precisa de 7,5 kg diários de feno (ou 26 kg de capim), mais sal à vontade.
- Já os cavalos de desporto e trabalho , e aqui se incluem os cavalos de Equoterapia que trabalham em média cinco dias por semana , que comem ração, precisam do dobro - cerca de 3% de seu peso. As proporções entre volumoso e concentrado seguem a tabela. Assim, um cavalo de 500 kg que trabalhe na fazenda ou faça exercícios de equitação para amadores, sem participar de competições, precisa de 6 a 7 kg de feno (21 a 24 kg de capim), mais 5 a 7 kg de concentrado e sal à vontade.
- Para que o cavalo tenha uma dieta bem equilibrada que resulte em alto rendimento , temperamento equilibrado é essencial que contenha todos os elementos seguintes: a água, os hidratos de carbono, os óleos e gorduras, as fibras, as proteínas, os minerais, as vitaminas, carboidratos de Lipídeos, o volumoso suplementação nutricional, ração.
Fig.1
Fig.1: www.mundodosanimais.pt
segunda-feira, 20 de março de 2017
História do cavalo Garrano
Presença milenar em Portugal, o cavalo Garrano constitui um elemento
integrante do alto das serras e baldios e da paisagem humanizada do Minho.
A descoberta, em 1867, dos vestígios do Eohippus - o mais antigo antepassado directo do cavalo actual, com 65 milhões de anos - permitiu traçar uma história evolutiva directa até aos primeiros exemplares Equus caballus aparecidos há cerca de 1 milhão de anos.
Durante o Paleolítico médio a vida pré-histórica foi profundamente alterada pelo arrefecimento provocado pela ocorrência de glaciações. Nomeadamente durante a última glaciação (Würm), a fauna então existente foi compelida a migrações diversas.
Algumas espécies animais acompanharam o avanço e recuo dos gelos no continente europeu, como as renas. Os poneys do Norte da Europa seriam originários de equídeos que também acompanharam esta dinâmica populacional.
Outros equídeos encaminharam-se para o Sul da Europa, em busca de um clima mais benigno.
Estes fenómenos de modelação geográfica apenas abrangeram zonas reduzidas no território que é hoje Portugal. No território espanhol houve pequenas glaciações locais, nas cordilheira cantábrica e nas montanhas asturo-leonesas. Assim, foi possível que um grupo de equinos se tivesse radicado na Península Ibérica.
É deste núcleo que descende o actual cavalo Garrano.
O Garrano é, portanto, um cavalo autóctone peninsular desde o período Quaternário.
A arte paleolítica deixou vários testemunhos da presença dos Garranos na Península desde o Paleolítico superior, com destaque para a arte magdalenense pela sua extensa representação e realismo. Nas belas pinturas e gravuras das grutas de La Pasiega e de Altamira (Santander, Espanha), datadas de 20.000 a.C., os cavalos aparecem representados como pouco corpulentos, com as extremidades curtas, pelagem grossa e perfil da cabeça recto ou côncavo, num retrato fiel dos Garranos dos nossos dias.
Fig.1
Texto:http://www.ecotura.com
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Cavalo Sorraia
- Os Cavalos do Sorraia são os últimos descendentes do cavalo selvagem do sul da Península Ibérica que, aparentemente, sobreviveram no então inacessível vale do rio Sorraia em Portugal. O português Dr. Ruy d'Andrade descobriu em 1920, enquanto caçava, a última manada existente desta raça, tornando-se o responsável pela sua preservação. Chamou-os de "Sorraia", por causa do Rio Sorraia, local onde os descobriu. Admite-se que no passado em Portugal, estes cavalos selvagens tenham sido conhecidos por "zebro" ou mesmo "zebra".
- Os Cavalos do Sorraia medem aproximadamente entre 1,40 m e 1,48 m na cernelha e são sempre de coloração baía ou rato. Quando domados, podem-se tornar nuns obedientes animais de sela. Atualmente existem aproximadamente 200 cabeças, encontrando-se a maior parte em Portugal, embora a Alemanha também detenha um bom número. Nos dias de hoje, esta espécie já não vive em regime selvagem, mas é criada de maneira natural pela família d'Andrade. Contudo, os que pertencem à Coudelaria Nacional são normalmente mantidos em estábulos e tratados como se fossem apenas mais uma criação de cavalos.
Fig1
Texto: http://www.sorraia.org
Cavalo Lusitano
fig.1
- O puro-sangue Lusitano é um cavalo de raça de cavalos com origem Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de cinco mil anos. Os antepassados são comuns às raças Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam denominados cavalos ibéricos,que evoluíram a paratir de cavalos na Península Ibérica dos quais se supõe proceder por geração directamente o pequeno grupo de raça Sorraia ainda existente. Ao longo dos séculos, sofreu um seleção para caça,combate, toureiro, arte equestre e tiro leve, dependendo da região onde foi criado e a utilização a que foi submetido.
Texto: pt.wikipedia.org
Fig.1: http://www.ruralea.com
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